O advogado de defesa do procurador Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, afirmou que ele confessou o crime, mas durante entrevista o advogado nega que seja uma execução. Nesta quinta-feira, 10 de abril, o procurador se entregou na Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e prestou depoimento. Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi morto na Avenida Edgar Vieira, na lateral da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O advogado Rodrigo Pouso Miranda disse que o mal-entendido entre o cliente e a vítima começou em um posto de combustível e que o procurador tem porte de arma.
"Lá no posto de combustível essa pessoa que estava quebrando vários carros, jogou pedra, quebrou outro carro. Esse fato aconteceu ali [...] Não foi em casa pegar arma, ele tem o porte de arma. A arma já foi entregue para autoridade policial, o carro foi entregue também", disse o advogado.
A defesa afirma que o procurador é uma pessoa de bem e que tudo não passa de uma fatalidade, mesmo com o tiro pegando na cabeça da vítima. Rodrigo disse que o disparou atingiu após o morador de rua abaixar para avançar no carro.
“Não, não seria execução, vou explicar para você. Existe todo um intercrime, se você pegar esse contexto aí, esse recorte, ele é isolado. Aí eu tenho que te falar, ele foi duas vezes na polícia militar, essa informação está bem certa, procurar a polícia militar Ele, no primeiro momento, ele passa na ida e ele passa em conta. Se ele quisesse executar, ele teria matado ali. Então não tem uma motivação em si. Uma fatalidade da onde o tiro pegou”, disse Rodrigo Pouso Miranda.