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Judiciário Quinta-feira, 27 de Junho de 2024, 10:00 - A | A

Quinta-feira, 27 de Junho de 2024, 10h:00 - A | A

PRESCREVEU

João Arcanjo Ribeiro e genro se livram da ação do jogo do bicho

Da Redação

João Arcanjo Ribeiro e o genro, Giovanni Zem Rodrigues, se livraram de uma ação penal que julgava o jogo do bicho. O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, reconheceu a prescrição da ação contra os réus. Além de Arcanjo e o genro, outras 12 pessoas citadas na ação também se livraram punibilidade. A decisão é desta quarta-feira, 26.

“A considerar que da data do recebimento da denúncia, 04/07/2019, decorreu referido termo legal, sem qualquer causa de suspensão ou interrupção do lapso prescricional, com fulcro no art. 107, inciso IV, do Código Penal, julgo extinta a punibilidade dos acusados”, decidiu.

Só na quebra de sigilo bancário do genro de Arcanjo, foi identificado uma movimentação de R$ 2,8 milhões que foi depositada aos poucos para não levantar suspeitas.

O juiz explicou que a pena máxima dos acusados do jogo do bicho é de 1 ano de prisão simples e por isso antes da sentença final aplica-se o prazo de 4 anos de prescrição, como indica o Código Penal.

Relembre o caso

João Arcanjo foi preso em 29 de maio 2019 na Operação Mantus por atuar no jogo do bicho em Mato Grosso. As investigações iniciaram em agosto de 2017 após o bicheiro movimentar R$ 20 milhões nas contas bancárias.

Ele é acusado de liderar uma das organizações com seu genro.

Arcanjo já havia sido preso em 2002 ao ser alvo da operação da Polícia Federal, Arca de Noé. Ele ficou preso por 15 anos pelos crimes de contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídio. Arcanjo conseguiu sair da cadeia após 15 anos preso.

 
 
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